Levir? #EsseSim
Salve Massa! No início da noite da quarta passada saiu a notícia de que Thiago Larghi não era mais o técnico do Clube Atlético Mineiro Galo. Eu pergunto, vocês se surpreenderam? Eu não! Aliás, em minha opinião, situação muito normal e esperada, se levarmos em consideração o histórico dessa diretoria e o desagrado de grande parte da Massa. Ainda mais que na sequência, pipocaram notícias de que o presidente e o vice-presidente, estiveram em Curitiba almoçando com Levir Culpi. Para ilustrar a historinha do almoço e dessa “substituição”, usarei as sábias palavras do amigo Léo AJ - “Não vamos cair no papinho de que só entraram em contato com o Levir agora. Eles já estão acertados há muito tempo. ” Todo Atleticano que acompanha o Galo sabe que “um novo treinador”, no caso o Levir, era o plano A, B, C e D para 2019. Eles só adiantaram a coisa, pois viram que a Libertadores não está garantida. E para isso, o técnico de 2019 precisou assumir agora, para garantir a vaga. 2018 tem sido um “ano das trevas”. Eu fico com muito receio do que há por vir, se essa forma de tocar o futebol prevalecer no Galo. Vamos enumerar os 13 erros da diretoria de futebol, com o aval do Presidente e a chancela do Conselho Deliberativo. 01 - Thiago Larghi é o oitavo técnico demitido em 3 anos e meio: Qualquer projeto, se bem planejado, é pensado e executado a longo prazo. As escolhas de profissionais devem obedecer um critério que leve em consideração sequência, estabilidade, planejamento estratégico de longo prazo (pelo menos durante o mandato da atual diretoria - até 2020) e capacidade de gerir. 02 - Fala muito e entrega pouco: A Direção do clube, desde o início do mandato, se destacou por falar muito e entregar pouco. O exemplo mais fiel disso, foi a bizarra frase do presidente quando a equipe foi desclassificada da sul-americana: “Essa competição é a série B da Libertadores. Vamos ser campeões brasileiros! ” Me ajuda aí, né presidente? 03 - Conta de padeiro: Com todo respeito aos profissionais da panificação, usarei essa expressão corriqueira, apenas para demonstrar o nível de profissionalismo (ou a falta) da diretoria de futebol, apoiada pela presidência. Não se pode levar em consideração apenas “sanear as contas do clube”. Gente, uma equipe de futebol, vive de dinheiro. E no Brasil, a forma de ganhar mais dinheiro, é ter o time em evidência. Para isso, faz-se necessário, vencer campeonatos. Para vencer campeonatos, deve-se montar bons elencos e bem treinados. E para isso, é preciso investir muito dinheiro. Enquanto os caras tratarem dinheiro no futebol como DESPESA e não como INVESTIMENTO, nada de títulos. Consequentemente, caem os valores das cotas de TV, patrocínios, entre outros. Além de não ganhar as premiações pelas conquistas. 04 - Discurso diferente da prática: No início do ano, eram R$10 milhões para contratação. Mas chegamos à marca de R$40 milhões. Entendo que vendemos jogadores, mas R$40 milhões para trazer quem? Para firmar contrato com quem? Me poupem dessa falta de critério e de planejamento. 05 - O tal do “mapeamento”: Quando falam do tal mapeamento de mais de “um zilhão” de jogadores que o diretor Alexandre tem, juro para vocês que vem em minha cabeça a imagem dele, todo alegre e usando o uniforme do Google Maps. Quanta lorota, o cara foi incapaz de converter isso em sucesso na CBF e muito menos capaz em trazer um “camisa 10” que o Atlético tanto precisa. 06 – Já nos primórdios, o anúncio do apocalipse: O presidente, afirma categoricamente que não entende de futebol. Meu filho! Então o que você pensa que está fazendo? Pede para ir ver uma corrida de F1 e vaza do Galo. Isso aqui é uma instituição séria demais, para esse tipo de situação. Pergunto a qualquer engenheiro, se ele deixaria alguém que não entende de obras, tocar a construção de um prédio. Ou para um advogado, se colocaria alguém que não entende nada de Direito, para administrar causas e demais pleitos jurídicos. A resposta, todos sabem. 07 - O estágio: Tão logo Osvaldinho “paz, amor e boca limpa” foi demitido, inicia-se no Clube Atlético Mineiro, um clube GIGANTE, o programa Estágio Treinador 2018. E o primeiro participante dessa temporada é um analista de desempenho (ex-CBF 7X1). Mais uma grande ideia da nossa diretoria de futebol. Chancelada pela presidência e homologada pelo Conselho Deliberativo. 08 - Fica como está: A insistência em não confirmar o estagiário como “treineiro”, demonstrou que o sr. diretor de futebol, precisava de um “boi de piranha” desde o início. E tudo isso, com o consentimento da presidência e do conselho deliberativo. E o nosso querido Capacho (ex-CBF 7X1), começou bem. Puxando o saco do diretor e cheio de mimos com os boleiros (na hora, o torcedor antenado sacou que ia dar merda). 09 - Até que a sorte nos separe: Ele é boa pessoa, muito estudioso, fácil de lidar, querido pelos funcionários e jogadores. É um ótimo Analista de Desempenho (esqueçam o 7x1). É o genro que toda mãe queria… Com essas “qualidades”, Capachão foi confirmado como técnico do Clube Atlético Mineiro, logo após a pausa da Copa do Mundo. E eu pensei... “Quantas saudades do Dorival Knipel, também conhecido como Yustrich. Que saia dando “voadeira” em dirigentes, jornalistas e coitado do jogador que ficasse de moleza com ele… “ 10 - A grama do vizinho é mais verde: O diretor se diz um expert em jogadores novos, com vasto “mapeamento” de talentos. Traz alguns jogadores, coloca-os para jogar e insiste que precisam de “rodagem”. Mas não dá oportunidade para os jogadores da própria base que, conforme largamente noticiado pelos "setoristas" do clube, vão bem nos treinamentos. Essa atitude, demonstra a todo elenco e as pessoas que acompanham o futebol, que a base do Galo está desvalorizada. Temos jogadores muito melhores do que as promessas que o diretor “Google Maps” trouxe e não achamos explicações para isso (na verdade sabemos, mas não temos como provar). 11 - Ele tempera e eu como: Todo mundo desconfiava que, apesar de treinar a equipe, quem escalava o time e suplentes, não era o Larghi. E aí o Roberto Abras solta a bomba: “O time é escalado por outra pessoa. ” Isso só fez aumentar a pressão sobre o diretor de futebol. Mas ele estava “tranquilão”. Pois na hora “H”, poderia usar o “Capachão 7x1” como boi de piranha. E assim o fez. 12 - Os últimos passos: A única vez que cobrou dos jogadores, perdeu apoio. A diretoria, por sua vez, ao perceber que o time está na iminência de não conseguir vaga na Libertadores 2019, antecipa a chegada do novo técnico. Isso deixa a torcida feliz, em um primeiro momento. Depois vem o choque de realidade, no qual vemos que não existe planejamento algum. E que apesar de amado pela torcida, Levir pode ser mais um a cair no “moedor de treinadores”. 13 - Como uma luva: Por mais que gostemos do Levir Culpi, é inegável que ele cai como uma luva, pois tem um baixíssimo nível rejeição entre a torcida, é alinhado com a política da diretoria em não fazer grandes “gastos”. Não gosta de jogadores “badalados”. E se der errado, bem, a culpa, mais uma vez é dele e só dele. Tem muita gente comemorando até agora a chegada de Levir. Afinal, a maioria queria a saída do Larghi. Só que a galera esqueceu de combinar com o Larghi, que ele deveria pedir para o Alexandre ajudá-lo com a mudança. E aí está fechado todo “paranauê”. No momento em que os dois saíssem da cidade do Galo, nosso Mito, Super-herói de sempre – Belmiro, trancaria o portão e soltaria os cachorros, mantendo Capachão 7x1 e Alexandre Maps fora do Galo. Xô urucubaca!!! No dia seguinte chamaríamos um padre, um pastor, um rabino e um pai de santo para exorcizar a sala ocupada pelo homem dos mapas. “Santa falta de sorte, Batman...” Pois é. O “combinamento faiô”. O Larghi não pediu ajuda com a mudança - também… Ele só tinha aquela cadernetinha, né? E o homem dos mapas continua lá… dessa vez dando até entrevista e sendo engraçadinho. Tomara que dessa vez, “prestigiado”. E lá vem o nosso querido Levir Culpi, para sua quinta passagem no Clube Atlético Mineiro. O problema que persegue o Levir, é a falta de capacidade em armar o setor defensivo em sua última passagem. Vejam bem, não quero ser mensageiro da desgraça. Muito pelo contrário. Eu quero que o Levir funcione no Galo. Mas… Em 2014 todo mundo achou normal levar muitos gols pois o time fazia muitos gols e dessa forma, ganhamos a Copa do Brasil, com fortes emoções, viradas históricas e na final, para variar, foi mel demais... Em cima da “freguesona cabulosa”. E aí, um clichê do futebol americano - "Offense Wins Games, Defense Wins Championships" - se mostra aplicável ao desempenho de Levir. Que tem como "títulos expressivos" 1 copa BR pelo Galo e outra pela Maria. Chegou 2015 e não conseguimos ganhar o brasileirão, exatamente pelo problema de levar muitos gols. E o "Coríntia" que não marcava muito, mas levava menos ainda, levou o caneco. No fim, a diretoria anterior, encabeçada pelo cover de Sideshow Bob resolveu não renovar com Levir e investiram no programa Estágio Treinador 2016. Que desde então, vem arrebentando com nosso time. Sem planejamento, sem continuidade, sem investimentos, o moedor de técnicos foi ligado nos 220V trifásico 50 amperes... Desanimar JAMAIS! O Levir da Massa “tá” voltando pra casa! E temos a esperança de que ele vai dar a volta por cima. Vai botar ordem na casa, meter medalhão no banco, chiar com jogador que estiver de moleza e vai, finalmente, colocar a rapaziada da base para jogar. Se for preciso, vamos bater os tambores até para que o espírito do saudoso Yustrich baixe nele que sairá dando “voadeira” em dirigente de futebol. A partir de agora, volta a emoção, a alegria e a força do mantra… “Eu acredito… Eu acredito…” Abra os olhos Pastor, Elias e "rapaziadinha" que anda jogando só pelo nome. Levir não é de ficar puxando saco de ninguém! O que nós queremos? Ganhar o Campeonato Brasileiro. O que nós temos? Diretor Alexandre e seus mapas. O Galo precisa URGENTEMENTE de um Diretor de Futebol ativo, presente, que saiba planejar, que cobre e “dê a cara a tapa”. Força Levir, estamos com você! E tenha muito cuidado com esse moedor de treinadores que o diretor dos Maps habilmente “pilota”. Um abraço fraterno a todos e Esporada neles, Galo!!!
* Ataque ganha jogos, defesa ganha campeonatos.
Esporada neles Galo!
Foto: Bruno Cantinii/Atlético