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Driver – a série

Salve, Massa mais linda do mundo! Sou Jonatas Berto e hoje contarei, em detalhes, a história de uma série de jogos que com certeza você conhece, ou ao menos já ouviu falar. Estamos falando do Driver! Driver traz para o mundo virtual uma temática conhecida principalmente em filmes como "The Italian Job" e "Carga Explosiva", com perseguições frenéticas entre carros. O jogador tem que fugir de polícia, rivais em outros carros, perseguir adversários e completar missões. Esse tipo de ação motorizada, aliado a bons gráficos e história envolvente fez Driver se tornar tão famoso, sendo um dos jogos mais relembrados pelos jogadores mais saudosistas.

Imagem Reprodução: Ubisoft Reflections

Driver: You Are The Wheelman (1999) Em 1999 foi lançado o primeiro jogo da série, desenvolvido pela lendária GT Interactive e publicado pela Reflections Interactive, para Playstation I, Microsoft Windows, Apple Macintosh e Gameboy Color. Inspirado nos grandes filmes de perseguição de carros dos anos 60 e 70, foi o pioneiro em trazer essa atmosfera para o mundo 3D. Jogos mais antigos como Need For Speed já haviam simulado perseguições policiais, mas nada tão detalhado e bem trabalhado como em Driver. No jogo assumíamos a pele do oficial Tanner. Tanner está em missão para infiltrar em um sindicato do crime e conseguir informações suficientes para poder destruí-lo. A melhor maneira de entrar para o grupo criminoso seria como um piloto de fuga, e assim chegamos à primeira missão de Driver, onde temos que provar nossas habilidades para os criminosos, afim de conseguirmos nossa vaga na gangue. Esta primeira missão do jogo, aliás, é a mais lembrada pelos fãs, pois é uma missão bem complicada - apesar de ser a primeira do jogo - é a primeira missão da história da série. Ao ser incorporado para dentro da organização, o jogador embarca na trama do aclamado "game", onde teria de fugir de policiais, perseguir membros de gangues rivais, eliminar, de forma silenciosa, membros da própria gangue e construir a jornada rumo ao desmanche do grupo ilegal. Driver recebeu muitos elogios pelo seu capricho nos gráficos, que eram extremamente avançados para 1999. Foi um dos primeiros jogos de mundo aberto, onde podíamos explorar todo o mapa e, além disso, contava com quatro cidades diferentes, todas muito bem detalhadas: Miami, San Francisco, Los Angeles e Nova Iorque. Tinha também uma grande variedade de carros e uma física excelente e, caso você batesse seu veículo, ele receberia danos - caso fosse muito danificado, quebraria por completo - que alteravam a velocidade e dirigibilidade do carro, além de deixar detalhes marcantes de amassos na carroceria. Driver foi chamado de "o melhor jogo do seu gênero na história dos consoles" por causa de seu conceito inovador e sua simulação quase perfeita para a época. Ganhou também o prêmio de "melhor jogo de corrida" na convenção de jogos "E3" de 1999.

Imagem Reprodução: Ubisoft Reflections

Driver II: The Wheelman is Back (2000)

Em 2000, a já parceria de sucesso entre GT Interactive e Reflections lançou Driver II: The Wheelman is Back, para Sony Playstation e Game Boy Advance. Falando do enredo, Driver II nos colocava novamente no comando do agente Tanner. Agora acompanhado do agente Tobias Jones (os dois juntos formaram uma das duplas mais lembradas da história do videogame) iriam atrás dos "cabeças" de um grupo mafioso, liderado pelo antagonista Caine, com operações em Chicago e Las Vegas. Todo o jogo se passa em volta da perseguição a Caine e a lenta destruição do grupo mafioso, com a eliminação, um por um, de membros importantes do sindicato criminoso e a dissolução de esquemas de tráfico de drogas. Driver II teve o enredo mais desenvolvido de toda a série, assim como o mais maduro. A trama nos leva para as quatro cidades presentes no jogo (Chicago, Havana, Vegas e Rio) atrás dos mafiosos. Tanner e Jones precisam acabar com o grupo o mais rápido possível, pois ele estava em pleno crescimento e era uma ameaça cada vez maior à segurança. Um detalhe interessante é que a última missão do jogo se passa no Rio de Janeiro. Driver II consagrou o modelo de múltiplas cidades ao oferecer ao jogador a possibilidade de dirigir em Chicago (EUA), Havana (Cuba), Las Vegas (EUA) E Rio de Janeiro (Brasil)! Também incrementou o sistema de mundo aberto, pois agora o jogador poderia sair de seu carro, no meio da rua, para entrar em qualquer outro que ele encontrasse, algo muito conhecido em Grand Theft Auto, mas que surgiu na era 3D dos videogames pela primeira vez em Driver II. Além disso, o sucessor de Driver I trouxe uma dirigibilidade dos carros muito mais realista e manteve o detalhamento no sistema de danos dos veículos. As cidades continuaram muito detalhadas e a variedade de carros aumentou, porém Driver II foi muito criticado devido a seu motor gráfico. Com cidades maiores e um tempo de desenvolvimento muito pequeno, (a equipe de desenvolvimento foi pressionada a lançar o jogo em apenas 1 ano) pôde-se notar uma clara queda na qualidade gráfica e problemas relacionados a fluidez, uma vez que apresentava queda de quadros frequente (quando o jogo dá leves travadas). Mas nem mesmo esse problema fez o jogo ser menos comemorado. Driver II é o jogo mais famoso da série, o mais lembrado e o mais saudoso.

Imagem Reprodução: Ubisoft Reflections

Driv3r (2004) Foi lançado em 2004 pela Reflections Interactive em parceria com a Atari, sendo o primeiro jogo da série com participação da mesma. Driver III, ou Driv3r, foi o primeiro da série a ser distribuído para consoles da nova geração (na época), encabeçados por Playstation 2 e Microsoft Xbox. Também marcou a volta de Driver para o computador. Teve também lançamentos menores, para Game Boy Advance e celulares. No novo jogo, o agente Tanner está de volta novamente atrás de uma organização criminosa. Basicamente o enredo da história seguiu o formato de Driver I e II, porém foi bastante genérico e sem grandes emoções, sendo considerado o enredo mais fraco de toda a série. Desta vez o jogador passaria Driver III todo, atrás do criminoso Jericho. Como novidades apresentou a volta de um motor gráfico bonito e bem desenvolvido. A variedade de carros aumentou e agora o jogador teria mais ações a fazer fora de seu carro. Foi o primeiro jogo da série a ter missões a pé e dar a liberdade de entrar em locais, como algumas casas, além de ter pela primeira vez a presença de armas para o usuário utilizar em missões com tiroteio, ou para atirar livremente em qualquer momento. Driv3r se passa novamente em mais de uma cidade: Istambul (Turqia), Nice (França) e Miami (USA). Recebeu críticas mistas, com a maioria dos elogios indo para seu excelente motor gráfico.

Imagem Reprodução: Ubisoft Reflections

Driver: Parallel Lines (2006) No ano de 2006 foi lançado para Playstation II, PC, Xbox e Nintendo Wii, desenvolvido pela Ubisoft/Reflections e publicado pela Atari. Este jogo trouxe mudanças muito marcantes para a série Driver. Vendo que a história estava começando a ficar repetitiva, os desenvolvedores apostaram em um enredo completamente novo. Saía de cena o agente Tanner e entrava o jovem "TK", atrás de uma oportunidade no mundo do crime como um piloto de fuga em Nova Iorque. A primeira parte da história se passa em 1978, onde TK consegue se tornar um piloto de fuga de uma gangue, liderada pelo cafetão Slink, e vai subindo na vida, ganhando dinheiro, fama e mulheres. Despreocupado com tudo e vivendo seu momento de ouro, acaba traído pelos seus companheiros e preso pela polícia. 28 anos depois, em 2006, sai da prisão em busca de vingança. O quarto jogo da série trouxe ainda mais inovações. Pela primeira vez não contaria com mais de uma cidade jogável. No lugar deste conceito, veio o modelo de eras, onde a primeira parte do jogo se passaria em 1978 e a segunda em 2006. O jogo recebeu bastante detalhes acerca desta mudança de eras, pois são nítidas as mudanças na cidade, nas pessoas e, claro, nos carros, de uma época para outra. Focou de vez em ações fora do veículo e teve um vasto mundo aberto, em uma detalhadíssima Nova Iorque. Juntando a isso o seu enredo bem desenvolvido, teria de tudo para ser o melhor jogo da série. Mas apresentou alguns defeitos nítidos em sua execução. O motor gráfico, o mesmo de Driv3r, era bonito, mas não apresentava desenvolvimento, além de parecer menos polido que os gráficos de seu antecessor. Os personagens não tinham feições faciais e TK, controlado pelo jogador, não tinha habilidade de pular (isso num jogo de 2006). A falta de cuidado em detalhes banais fez o jogo ter seu brilho ofuscado.

Imagem Reprodução: Ubisoft Reflections

Driver: San Francisco (2011)

Publicado para PS III, Xbox 360, PC, Nintendo Wii e Apple Mac OS X, pela Ubisoft/Reflections e publicado pela Ubisoft no ano de 2011. Após a recepção mista de Driver Parallel Lines, os desenvolvedores trouxeram de volta o agente Tanner no novo jogo da série. Após os acontecimentos de Driv3r (Sem spoiler! Vá jogar!) Tanner está novamente atrás do vilão de Driver III, Jericho, líder de um grupo criminoso que comete grandes delitos na cidade de San Francisco e provoca desastres. O agente Tanner agora conta com o poder sobrenatural de entrar no corpo de outras pessoas. Desta forma é apresentado o modelo de "roubo de carros" do jogo. O jogador escolhe em que carro quer entrar e, assim, incorpora o motorista do carro em questão e assume seu controle. Este jogo é voltado totalmente pela ação e, apesar dos poderes sobrenaturais de Tanner e do rival Jericho (que também pode invadir carros) muito mal explicados e introduzidos no game, tem uma história firme e é um jogo muito divertido de se jogar. O "modelo de roubo de carros", apresentado acima, trouxe muita diversão ao jogo, lhe dando uma dinâmica não vista antes. O jogador não assumia simplesmente outros carros: assumia outras histórias. Dependendo do carro em que entrasse, poderia se ver envolvido em meio a uma perseguição policial (sendo ele o perseguido ou o perseguidor), uma corrida ilegal, uma missão médica de resgate e até mesmo uma entrega a ser feita! O quinto jogo da série Driver trouxe um motor gráfico completamente novo, devolvendo para Driver sua fama de ter belos e avançados gráficos. Trouxe, pela primeira vez, carros 100% licenciados, com marcas desde Fiat, Ford e Chevrolet até os potentes Lamborghini, Porsche e Pagani. Driver San Francisco também manteve a ideia de jogo em apenas uma cidade e caprichou nos detalhes de San Francisco. A cidade é viva, cheia de histórias, bastante imersiva e muito empolgante. Driver V devolveu à série todo o brilho do primeiro e segundo jogos e foi a reviravolta triunfante da série. Foi o último jogo que lançado até então, e deixou os milhões de fãs com "gostinho de quero mais".

Imagem Reprodução: Ubisoft Reflections

Onde comprar? Por causa do modelo de vendas da época, infelizmente não é fácil encontrar os jogos Driver I, II e III para compra. Podem ser encontrados em lojas como o Mercado Livre, com venda de mídia física, tendo mais facilidade de encontrar as versões para Playstation e PC. Driver Parallel Lines pode ser encontrado na "Uplay", loja virtual da Ubisoft, e na Steam. Na Steam também encontramos Driver San Francisco.

Então galera, vamos chegando ao fim de mais uma coluna, onde procurei contar para vocês a história de uma das séries mais importantes que já existiram no videogame. Driver trouxe inovações nunca antes vistas ganhou um lugar cativo (e merecidíssimo) dentro dos corações de jogadores em todo o mundo. Espero ter mostrado a vocês uma parte importante da história do videogame. Joguem Driver, é certeza de se apaixonar! Esporada neles Galos!

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