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Galo 2018: Um dossiê da prancheta do treinador

SALVE, SALVE, CAMbada de Atleticanos! Meu nome é Lucas Silveira, sou comentarista da TV Espora 13 e agora abro um humilde espacinho nesse portal maravilhoso para trazer pra vocês uma nova coluna: a coluna "Tatiquês". Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer o carinho de todos, os que me acompanham pelo Twitter, os que passaram a me acompanhar no Espora 13 e a toda família Espora 13 pelo apoio. Portanto, nada mais justo do que trazer um assunto que gera HORAS E HORAS de resenha à mesa: formatação tática. Falar de tática no futebol moderno, que se caracteriza pela intensidade, pelo preparo físico, pela velocidade e especialmente pela estratégia, se torna essencial. Como todo ATLETICANO apaixonado que acompanha passo a passo todas as desventuras do nosso amado Clube Atlético Mineiro, eu sou mais um dos corajosos a desvendar esse "Código Morse" do futebol, que com o Galo as dúvidas não seriam diferentes. O Atlético iniciou uma nova gestão, ancorada em uma nova forma de se ver e de se praticar o futebol. Com isso, iniciou-se a fase de transição, o período de montagem de uma estrutura de time. Vários foram os percalços que nos atrapalharam nesse sentido, desde um mercado da bola aquecido, agressivo para com o clube, fazendo o Atlético perder algumas de suas principais peças da temporada, somados a erros de planejamento e de gestão de futebol, às inesperadas lesões de duas das principais peças do esquema tático Atleticano (Gustavo Blanco e Adilson), além da chegada de 8 jogadores, o que obrigou o técnico Thiago Larghi a alterar totalmente sua concepção e ideia de formação tática para o time. No período Pré-Copa, o Atlético se dispunha da "menina dos olhos" de todos os treinadores do futebol de hoje em dia: o 4-2-3-1, atuando com sua linha defensiva mais fixa, posicionada na última faixa do campo e uma dupla de volantes com grande alternância de posicionamento, com Gustavo Blanco geralmente flutuando pela linha do meio e Adilson mais fixo, trabalhando especialmente na transição do meio campo. Já na linha ofensiva, tínhamos uma alternância entre os pontas do lado direito do campo, ora Luan, ora Otero, e do lado esquerdo Róger Guedes (naquela altura o melhor jogador do campeonato), com liberdade de movimentação, sem responsabilidade tática, mas que também fechava pelo lado, fechando a intermediária do campo atleticano. Na frente, Ricardo Oliveira, o homem gol. No momento defensivo, o Atlético optava por 2 linhas de 4 compactadas atrás da intermediária, ou alternava entre uma linha de 5 pelo meio, mais avançada, com a finalidade de se reter a segunda bola e a posse, afim de tirar o máximo volume possível do seu adversário para que o time pudesse ter amplitude (trabalhar com passes de média distância) ou trabalhar em contragolpes. Assim, o Atlético fechou o período Pré-Copa como o segundo melhor time do campeonato. Como não podíamos esperar, e o destino tem mania de pregar peças ao Galo, o mercado da bola nos tirou várias das peças consideradas fundamentais para a sequência da temporada e nos obrigou a uma nova remontagem, uma repaginação da forma de se jogar e, consequentemente, o esquema tático. Sendo assim, coube ao Thiago Larghi a árdua tarefa de, no meio do campeonato, encontrar uma forma ideal de se praticar futebol. Foram contratados Nathan, Edinho e Leandrinho, meias que preenchem muito bem o meio campo, trabalham bem conduzindo a bola, abrindo espaços e com bons passes. Chegaram também David Terans e Yimmi Chará, pontas que conseguem tanto trabalhar abertos, flutuando pelos lados do campo ou fazendo o "facão", centralizando e buscando a aproximação com o centroavante, além de Denilson, que foi a solução tanto para a reserva de Ricardo Oliveira, quanto na necessidade de se ter alguém mais aberto numa possível variação para o 4-1-4-1, e José Welison, volante de contenção, de transição e de ligação do meio para o ataque escolhido para cobrir a lacuna deixada pelas lesões de Gustavo Blanco e Adilson. As escolhas das peças - na opinião desse humilde atleticano que vos escreve - foram acertadas, mas o grande problema vem sendo a COESÃO dessas peças no sistema tático já definido. As peças que chegaram podem cumprir a mesma função, mas não com as mesmas características. Sendo assim é compreensível a dificuldade que o Atlético encontra em achar formações ideais. O Atlético passou a atuar a partir do período Pós-Copa no 4-1-4-1, alterando entre o 4-3-3 holding (em que os meias preenchem toda a faixa ofensiva, ora trabalhando com os volantes na transição, ora aproximando com os atacantes). O grande problema é que Thiago Larghi, testando improvisações em alguns momentos e em outros não simplificando tanto como deveria, não soube encaixar os jogadores de meio para que atuassem nessa proposta tática, e, portanto, o Atlético passou a oscilar muito durante as partidas. O resultado: temos a segunda defesa mais vazada, um dos ataques mais positivos, somos a equipe que mais troca passes e que mais finaliza com perigo de gol, mas somos também uma das que mais recebe finalizações diretas ao gol. Essas oscilações táticas, somadas com a falta de encaixe do esquema, vêm prejudicando o desempenho do Galo em campo, nos fazendo perder pontos importantes, tirando de uma possibilidade de título e nos direcionando apenas a uma vaga direta para a Libertadores. No último jogo contra o Santos, o Atlético apresentou oscilações em campo e problemas de coesão do sistema tático, muito disso pela questão do encaixe no meio campo e na defesa, além dos erros corriqueiros da leitura de jogo do Thiago Larghi. Em tempo, o treinador optou por simplificar e encaixar peças certas em posições certas, fazer o 4-2-3-1, ganhando a segunda bola e os espaços deixados pelo Peixe, criando mais e sofrendo menos. Saímos com a vitória. O desafio para o Atlético nessa fase de transição, é SIMPLIFICAR o máximo possível, encontrar um esquema que dê ao time a consistência que falta e que mantenha uma consistência durante grande parte das partidas. Minha dica? Quem sou eu, mas com as peças que temos hoje e tendo por base algumas características, como as do Elias, que é um MEIA (e não é volante) que trabalha mais atrás da linha de atacantes, articula bem e chega à frente, ou com o Nathan, que é um meia de condução, de passe qualificado, que trabalha com proximidade e triangulações, eu manteria o esquema o mais simples possível, no 4-2-3-1. Quanto mais o Thiago Larghi simplificar o esquema e a forma como a equipe se comporta, fazendo um rodízio com os alas, ora soltando o Emerson, ora liberando o Hulk (ou o Fábio Santos, que é o titular da posição), fazendo com que os zagueiros SIMPLIFIQUEM a saída, os volantes trabalhem a transição com velocidade e qualidade, e que os meias articulem e criem mais espaços, o Atlético tem uma grande chance, com um esquema mais simples, de encaixar e engatar uma sequência matadora de 5, 6 vitórias, confirmando a briga pela vaga da Libertadores, e quem sabe (atleticano tem o dever moral de acreditar até o fim), buscar o Bi Campeonato Brasileiro que tanto nos incomoda. Minha escalação ideal (considerando os que podem voltar de lesão): Victor; Emerson, Léo Silva, Maidana, Fábio Santos; Adilson, José Welison; Elias, Nathan, Yimmi Chará; Ricardo Oliveira. Então CAMbada, espero que vocês tenham gostado desse "Dossiê do Tatiquês" Atleticano. Agora minhas colunas serão semanais, todas as sextas-feiras. Vamos abordar sempre de forma bem compacta as formações táticas, discutir desempenhos, analisar scouts e trazer sempre um conteúdo completo pra vocês. Agradeço mais uma vez a atenção de todos e não se esqueçam de que todas as sextas, às 21:00hs, temos Live na TV Espora 13 no YouTube. Se inscreva no canal e ative o sininho de notificações para receber todas as novidades. Como diz o parceiro Robert, nosso membro da equipe: AQUI É GALO, SEMPRE!!!!

ESPORADA NELES GALO!!!

Foto: Retirada da Internet

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