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Se não for sofrido... Você já sabe.

Um minuto de silêncio no Horto - descanse em paz, Bebeto de Freitas. Você foi digno dessa paixão chamada Clube Atlético Mineiro.

É bem clichê. As palavras "atleticano" e "sofrimento" andam lado a lado. Nós nunca saberemos o sabor que tem o fácil e isso, sem dúvidas, é uma dádiva.

Era para haver tranquilidade, já que conseguimos o triunfo no jogo de ida, disputado no Orlando Scarpelli. Até houve, de certa maneira, mas só até certo ponto. Mesmo com o Galo dominando a partida no início, foi o Figueirense quem saiu na frente (com uma certa colaboração de São Victor) aos 21 minutos, Zé Antônio fez uma cobrança de falta perfeita. O gol adversário veio como que para nos mostrar que não havia nada ganho, que mata-mata se faz com 180 minutos, mas também fez com que o otimismo permanecesse entre nós.

Após o tento o Galo voltou a dominar o jogo e aos 24, três minutos após ter sua defesa furada, balançou as redes com Ricardo Oliveira - que, aliás, é meu pastor e gol não faltará!

Ainda na etapa inicial, nosso alvinegro criou algumas oportunidades, mas nada que nos rendesse o desempate.

No segundo tempo, mesmo sendo aquele que precisava de pelo menos mais um gol para garantir a classificação tranquila, o Galo não agiu como tal. Ainda julgo como inadmissível que não consigamos mais nos impor jogando em casa, seja quem for o adversário. Com a colaboração do Figueirense, o Galo fez uma etapa complementar um tanto quanto sem sal, sem ameaçar o visitante.

O porém é que não éramos os únicos a almejar o tento, nem mesmo a classificação, obviamente. Precisando do seu gol, o time catarinense foi buscar, e ele veio, aos 25 do 2° tempo, com a cabeçada de Jorge Henrique. Figueirense na frente novamente, e tudo se encaminhava para os pênaltis.

Já ouvi dizer que pênalti com o time dos outros é refresco, mas a questão é que se trata do nosso Galão, amigo. De atleticano para atleticano, você sabe que houve coração acelerado, mãos suando, nervosismo exacerbado.

Como tudo se desenhou, fomos para o tudo ou nada, o agora ou nunca.

O que se passa na cabeça de todo atleticano ao ver um batedor rival partir para a bola é que entre as redes e o chute adversário há um santo a nos guardar. E ele nos guarda.

Ele nos defende.

Ele nos classifica.

São Victor do Horto defendeu duas das cobranças do Figueirense, enquanto o Galo converteu suas quatro, com Fábio Santos, Ricardo Oliveira, Thomás Andrade e Luan - que também não deixa passar despercebida sua veia decisiva.

Galo classificado, ataque cardíaco evitado e logo conheceremos nosso próximo adversário. O sorteio acontece na próxima segunda-feira, às 11 horas, na sede da CBF.

A classificação para a 4° fase da Copa do Brasil não esconde as falhas cometidas até então, também não nos faz esquecer que precisamos de reforços, mas sem dúvidas, nos traz mais confiança, estreita o laço entre time e torcida - que já é bem estreito, diga-se de passagem e também mantém vivo um dos nossos sonhos para 2018.

Domingo, temos mais uma decisão pela frente. Recebemos a URT, no Independência, às 16 horas, pelas quartas de finais do Campeonato Mineiro.

A esperança é que tudo se encaminhe de maneira menos dramática, menos sofrida que hoje, mas que termine de uma maneira igualmente feliz.

Esporada neles Galo!

Foto: Bruno Cantini/Atlético


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