Qual a Meta, GALO?
Com grande entusiasmo começo o fácil, louco e prazeroso trabalho que é falar do nosso amor pelo Galo e suas obras para nos deixar ainda mais apaixonados. Vamos lá! Tomara que gostem!
Pensando em adquirir “corpo” para 2018, o Galo entrou em campo contra o Galo de Juiz de Fora ontem pela 8º rodada do certame regional. Logo mais à frente, falarei a respeito do desempenho de cada jogador. Iniciando a análise pelo conjunto dos 105 minutos, vimos um time organizado, com Victor operando seus milagres costumeiramente (chega a ser redundante), e nem por isso, ele fica mendigando seleção, quiçá Copa do Mundo, mas vamos em frente. Victor operar milagres pode nos preocupar, se pensarmos em evolução do time, não podemos dar o luxo de empatar com o Tupi e dizer que Victor foi o melhor em campo. Aí não convenço meu vizinho de 03 anos a continuar gritando Galo, ora pois! Agora, e o time todo? Como foi? Eu dou a nota 6 pro conjunto. Por que 6? Nossa avaliação geral tem que mostrar o funcionamento do time, da equipe como um todo, e o time pecou em pontos que pesaram muito e que obrigaram a nos contentar com o empate.
Estamos num esquema 4-2-3-1, com Elias quase se tornando o 4º homem de chegada, ou seja, estamos jogando no 4-1-4-1. Sobrecarregando MUITO Arouca, que está visivelmente sem ritmo, não consegue dar dinâmica e muito menos defender como esquema necessita. Mas ele não tem culpa, todos sabem do histórico de inatividade dele. E se ele não jogar, quem jogará?
Do meio pra frente, é dar tempo ao tempo, todos estão regulando, até Cazares (Deus põe a benção). E quanto à Tomáz Andrade, devemos por em mente o ditado; devagar com o andor pois é santo é de barro sim! Tem potencial e análise é somente esta, por enquanto Pra mim, junto com Erik, Fábio Santos e Arouca foram os mais fracos ontem. Patric vem se esforçando, ele ataca, faz tabela, não se omite e erra muito, mas não vou critica-lo. Aceitem, Patric hoje, é o nosso melhor lateral direito. Então é ir de Patricão da Massa até quando puder. Quando a diretoria entender que não dá mais, que faça o papel de substituir da forma que o time mereça, com qualidade.
O ataque está fazendo o seu papel, principalmente, após a intervenção do Tiago Larghi. São 8 gols em 3 jogos. Ricardo Oliveira e Roger Guedes, mesmo oscilando entre uma partida e a seguinte, mostram que estão se entendendo melhor, tecnicamente e psicologicamente. Um tem 37 anos e o outro 21 anos. Há de se preocupar.
Amassamos o Tupi em 80 minutos de jogo, mas não convertemos em gols. Goleiro Villar trabalhou bem, fez o papel dele. RO fez o papel dele, chutou a gol e deu trabalho. Mas falta a Qualidade! Falta o “Eu Resolvo”. Ai entra o despretensioso Cazares, juntamente com esforçado atleticanizado Luan. Logo em seguida, saiu Tomáz e entrou o poupado Otero (2 cartões amarelos). O Galo foi pra cima, tipo Galo Doido. Atacando com Elias, Luan, Otero, Cazares e Ricardo Oliveira.
O Tupi jogando até com o gandula atrás da linha da bola e o jogo caminhava para a primeira derrota do time comandado do Tiago Larghi. Até que a “Qualidade” resolveu aparecer. Cazares quis tocar a bola, quis continuar sendo despretensioso mas resolveu pensar, e quando ele pensa, se torna no jogador mais técnico do futebol brasileiro. Aos 42 minutos do 2º tempo, com um chute da intermediária, forte, seco e muito consciente, empatou o jogo, aliviando o nosso sofrimento.
Daí por diante, chuveirinhos, faltas desnecessárias e um Tupi ainda mais fechado. O Tupi vinha de 02 vitórias seguidas e sem tomar gols. Enfim, o time segue sendo testado, jogadores tendo rotatividade, Tiago Larghi aparenta conhecer do negócio, e mais, ele tem a aceitação dos seus subordinados. Meu texto termina assim, qual a nossa META de 2018?
Podemos cobrar títulos ou faremos nossa parte para que a nova diretoria “arrume” as finanças do clube e, após isto, montemos um time mais forte e com mais qualidade?
Temos carências urgentes na reposição de alguns setores que me possibilitam a questionar: Qual a Meta do Galo de 2018? Só o tempo irá nos dizer...
Que façamos a nossa parte! Que venha o Figueira!
Esporada neles Galo!
Foto: Bruno Cantini/Atlético