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'Quem planta vento colhe tempestade'

As numerosas derrotas e o pior ataque da história do Galo nos pontos corridos não se deve a apenas no jogo de hoje onde ficou evidente nossas deficiências que todos já conhece a tempos.

Nossas derrotas começaram no final de 2016 quando o senhor presidente Daniel Nepomuceno sem um diretor de futebol, já que naquele momento o saudoso Eduardo Maluf já se encontrava de licença médica, decidiu demitir o Marcelo Oliveira entre o jogo de ida e o jogo da volta da final da Copa do Brasil e que lutava pelo G4 do Campeonato Brasileiro do ano passado.

O elenco de 2016 não tinha sido montado pelo Marcelo Oliveira e sim pelo Diego Aguirre, e aquele elenco que por sinal a maioria é o de hoje ainda, apresenta grande desequilíbrio técnico, tático e físico com idade bem avançada.

O Marcelo Oliveira citou isso na sua coletiva de despedida e foi duramente criticado por muitos.

Lembrando que, o volante Rafael Carioca se mostrou seu descontentamento com a sinceridade e com o estilo do antigo treinador alvinegro que por sinal tinha virado reserva com o Marcelo.

E depois de um erro crasso desse o Daniel Nepomuceno que deveria tomar cuidado no setor administrativo e que erroneamente não indicou ninguém para ser o braço direito do Maluf e preferiu acumular mais um cargo no clube se metendo no futebol, Nepomuceno contratou o técnico Roger Machado.

Um treinador novo e estudioso, mas não houve nenhum critério e nem planejamento para contratar um treinador que conhecesse o Atlético e respeitasse a tradição do clube de ter um time ofensivo e dando uma regularidade para a defesa e formando um grupo que demonstrasse bastante garra e comprometimento.

O Roger Machado em 7 meses no Atlético pediu a contratação do Marlone, encheu o elenco de volantes e não cobrou a contratação de nenhum atacante velocista confiando inteiramente no ataque centenário com Robinho, Rafael Moura e Fred.

Já o Daniel Nepomuceno não se cansava de cometer erros crassos ao vender Lucas Pratto, Maicosuel o único velocista do elenco já que não da para contar com o Luan. E os empréstimos do Clayton e Carlos.

O problema maior não foi a venda nem o empréstimo desses jogadores, mas sim a displicência tanto do Nepomuceno como do Roger Machado de não ter corrido atrás de peças de reposição para o ataque com jogadores novos.

A Janela Internacional fechou e o único jogador que o Presidente contratou foi o volante Roger Machado com a mesma política ultrapassada que contratou outros jogadores como Felipe Santana a baixo custo ou sem nenhum custo não se importando com a parte técnica e muito menos pela elevação da média de idade do elenco que já era muito alta.

A falta de um atacante velocista já era visível desde o Campeonato Mineiro quando o Maicosuel não jogava.

Com o título do Campeonato Mineiro e com a classificação em 1° lugar geral na fase de grupos da Libertadores, iludiu muito o presidente do Atlético e até boa parte da torcida de achar que esse elenco o mais caro do país e o mais velho poderia dar bons frutos no decorrer da temporada.

Mas ai o péssimo planejamento começou a ficar evidente com erros grosseiros de não ter rejuvenescido e não ter reposto o ataque.

Os maus resultados vieram, e novamente o Nepomuceno cometeu outro erro crasso de demitir o técnico Roger Machado que vinha fazendo um trabalho questionável sim, mas que não deveria mandar o treinador embora no meio da temporada e trazendo um técnico que é novato sem nenhuma experiência na Série A e ainda deixando a janela internacional fechar sem a contratação de um atacante velocista tão pedido por todos pela carência do ataque do Atlético, preferindo contratar por empréstimo o Valdívia que por R$ 2 milhões só ficará no clube até Maio de 2018 numa posição com vários jogadores no elenco.

O Ataque do Galo já é o pior da era dos pontos corridos, superando até o time rebaixado de 2005.

Em 2017 o ataque alvinegro com jogadores velhos como Fred (33 anos), Robinho (33 anos) e Rafael Moura (34 anos) e em baixa tecnicamente que fez apenas 19 gols em 19 rodadas, sendo que é o ataque mais caro do país.

Já na parte da comissão técnica um trabalho começando do zero com o Rogério Micale, o novo treinador em 4 jogos já tem 3 derrotas e apenas 1 vitória.

Rogério Micale mesmo cometendo erros por está começando um trabalho o que é normal, não pode ser cobrado o que é de responsabilidade inteiramente do senho Daniel Nepomuceno que abusou dos erros desde o final de 2016.

Cabe agora nós atleticanos para quem tem fé rezar, orar, torcer, acreditar e principalmente apoiar esse time nos 90 minutos de todos os jogos e deixar as cobranças para os jogadores e também para o principal responsável Daniel Nepomuceno, para depois das partidas.

O momento é preocupante sim, mas o papel da Massa é apoiar nos jogos e protestar de forma pacifica apenas depois dos jogos para não piorar ainda mais as coisas.

Essa sucessão de erros do Daniel Nepomuceno deve ser tida como um aprendizado para todos, principalmente para ele, e já começar um planejamento desde já com o superintendente de futebol André Figueiredo, caso o presidente seja reeleito no final do ano, começar esse novo projeto para 2018 com uma renovação da maior parte do elenco do Atlético.

Tomara que o presidente tenha aprendido com seus próprios erros, pois 'quem planta vento, colhe tempestade'.

Vamos continuar apoiando nos 90 minutos de jogo incondicionalmente Massa, pois o Clube Atlético Mineiro precisa da gente, mas não vamos deixar de cobrar também de forma racional e pacifica do Daniel Nepomuceno, André Figueiredo e dos jogadores.

Aqui é Galo sempre!

Esporada neles Galo!


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